segunda-feira, 13 de junho de 2016

MMM

Bom dia caro leitor??
Que frio que está não??

Sabe que antes de começar queria dizer que eu não sei bem,  mas,  creio que existe uma ligação entre a Mulher, a Serpente e Cobra!!  Ambas são falsas,  sagaz e sem raciocínio!!

Iniciou-se uma guerra entre homens e mulheres,  Sobretudo, a mulher está com vantagens,  porém, hoje existe homens matando homens por mentiras absurdas contadas por mulher.

Mesmo assim,  ainda existem mulheres morrendo e apanhando por maridos,  namorados,  enfim,  por gostar fe falar de mais e enfrentar homens como se fossem homens.

Hoje o desejo da mulher é ser como homens.  Tendo os mesmos direitos,  os mesmos pensamentos e o jeito masculino de ser.  Claro e objetivo.

Só lembrando que elas vão ter que penar muito pra chegar a conquistar este espaço.

Em relação a este texto,  você caro leitor,  deve estar de perguntando o que o título deste texto têm a ver com tudo isto??

Eu explico : MMM é a inicial de Marta Macedo Moura,  se bem que agora deve estar só como Marta Macedo,  ela é separada.

Esta criatura a qual citei têm tudo a ver com o texto.

Afinal,  ela é uma mulher,  Sobretudo, ela não é uma mulher somente. 
Ela é mulher,  serpente e Cobra.

Ela é perigosa,  venenosa e falsa como os olhos dela.

Hoje se disser que sei alguma coisa dela só do que falam,  não tenho estômago para chegar perto dela têm meses.
Ele fede enxofre!!  Ela tem áurea escura,  ela se puder te ajudar ajuda e depois despeja tudo como veneno.

Vocês não sabem do que ela é capaz!!

Tenho pena de quem se aproxima dela.

Os filhos dela são piores do que ela.
Uma está quase morta de tão gorda.  Parece uma leitoa de tão grande.
O outro um crente oportunista que se puder ele te mata!!

Isto me intristece,  Afinal são parentes.
Mas,  como dizem: parente não é família.
Graças a Santa Barbra,  Afinal, sentiria vergonha,  assim, como sinto de apenas ser parente!!

Eu deva ter escrito algo sobre ela com mais detalhes no blog,  não sei bem,  todavia,  darei uma pesquisada.
Caso não encontre,  falarei mais sobre ela mais pra frente.

Porém, fujam dela.
Ela é perigosa.

Ela cuida do próprio pai,  porém, no fundo o que ela quer é mata-lo.

Ela fala pra todo mundo que ele têm amante e não quer ver ninguém feliz!!

Até meu pé de Pimenta ela conseguiu destruir com o olhar venenoso e feio que ela têm.

Cuidado MM não é como o chocolate que conhecemos.

Este MM do texto é a mais pura versão feminina de SATANÁS

Vish,  Parece que ela está com problema nos rins 😱
O dó 😢

sexta-feira, 3 de junho de 2016

ÉDIPO, JOCASTA, ANTÍGONA, FREUD E ANNA


A figura de Édipo se situa, na Grécia mítica, na família dos labdácidas, família real de Tebas, sendo ele o centro de um dos grandes ciclos da mitologia, o chamado ciclo tebano.

Antes, porém, a origem do nome. Édipo, no grego antigo, quer dizer o de “pés inchados”.

Nosso herói faz parte de uma linhagem de personagens que têm os “pés feridos”, os “pés vulneráveis”, personagens que não “pisam” bem no real, que não lidam bem com as coisas concretas.

Édipo é aquele que tem dificuldades para pisar na terra, sendo esta, como sabemos, um símbolo da função maternal, princípio passivo, feminino.

A mitologia grega tem vários personagens com problemas semelhantes, nos pés ou nas pernas, Aquiles, Orion, Orestes, Hefesto e outros. O avô de Édipo chamava-se Lábdaco, conhecido como o Coxo.

Lembremos que a letra grega “lambda” está na origem deste nome, a sugerir pelo seu desenho uma idéia de anomalia, de falta de firmeza, de pés tortos, cambaios, de desigualdade no caminhar. Laio, pai de Édipo, é conhecido como o torto, o esquerdo, o canhoto.
Lábdaco, recordemos, como Penteu, teve seu corpo destroçado pelas mênades de Dioniso porque se opôs à divulgação do culto do filho de Sêmele em Tebas.

Os pés, em antigas tradições, sempre apareceram simbolicamente ligados à alma, ou melhor, ao destino que ela deveria suportar.

Os pés, com o seu movimento ambivalente, alternativamente movimentados, impostos ao chão e dele nos retirando, são, ao mesmo tempo, um símbolo de poder, de partida e de chegada, de comando, como de sustentação e de humildade, pois afinal são eles que suportam tudo o que está acima deles, mantendo contacto com a mãe-terra, de onde o homem procurou sempre afastar-se orgulhosamente.

Assim como a terra se opõe ao céu, os pés se opõem à cabeça. Desprezados, maltratados, descuidados, os pés nos dizem, todavia, que a cabeça nada é sem eles. Muitas vezes considerados como um símbolo fálico, indicam o ponto de partida, lugar por onde os movimentos se iniciam.

Nesta perspectiva, pés claudicantes, vulneráveis (Jacob, Thor, Hefesto, Talos, Aquiles etc. ) costumam significar um sinal da vitória divina sobre o ego humano, o pé do vencedor sobre a cabeça do vencido.

É o que diz a sentença pronunciada no processo entre a mulher e a serpente na Bíblia: “Ela te pisará a cabeça e tu armarás traições ao seu calcanhar.” (Gênesis, III, 15).

O pé magoado, lembre-se, pode ser um sinal de conhecimento, tal como a visão magoada, mas de um conhecimento ativo, já que adquirido na adversidade e submetido a provações. Nos mitos, a ferida no corpo humano tanto marca nele o ponto fraco como indica a presença da força divina.

Não é por outra razão, por exemplo, que Aquiles, o de pés miticamente rápidos, perecerá precisamente através deles, que o faziam superar todos os outros homens.
É o caso de Édipo, pés deformados, fraqueza de alma, fraqueza que ele procurou compensar externamente por uma afirmação através de sua superioridade orgulhosa e dominadora.

Édipo e a esfinge

Outro aspecto a destacar com relação à linhagem de Édipo é que toda a sua família tem, como se disse, relação com o lado esquerdo, considerado tradicionalmente como o lado ruim. A esquerda é a sinistra, em latim “sinister”. Sinistro quer dizer infortúnio, dano, perda. A palavra pressagia acontecimentos funestos, infaustos. Esta noção já existia na antiga Grécia, onde o lado direito era, segundo Ésquilo (Agamemnon), símbolo da força, da retidão, da normalidade, do sucesso; os presságios funestos, nos augúrios, apareciam sempre pelo lado esquerdo do céu. Biblicamente, temos o mesmo. A direita corresponde à direção do paraíso e ao lugar dos eleitos no julgamento final, enquanto a esquerda marca a direção do inferno, o lugar dos danados.

O simbolismo da esquerda no mito marca a direção do matriarcado, por oposição ao da direita, direção do patriarcado. Uma das consequências deste entendimento é, por exemplo, a discriminação que sempre envolveu os canhotos. Uma explicação racional para esta discriminação talvez esteja no fato de estatisticamente haver muito mais destros que canhotos, o que sempre foi visto como um afastamento da normalidade. Lembro, não faz muito tempo, nas escolas primárias, em muitas nações desenvolvidas, que se obrigava o canhoto a escrever com a mão direita. Aliás, um dos nomes do Diabo é Canhoto. O lado esquerdo é feminino, lunar, liga-se ao inconsciente, enquanto o direito é masculino, solar, liga-se ao consciente.

Laio, filho de Lábdaco, ainda menor, com a regência do tio, Lico, assumiu então o trono. Assassinado Lico, por questões de disputas internas no reino, Laio, temendo destino igual, fugiu, indo se refugiar na corte de Pélops, rei de Pisa. Bem recebido, traiu contudo as regras da hospitalidade. Sentindo forte atração física por Crisipo, filho de Pélops, então um adolescente, raptou-o.

Morrendo os usurpadores que haviam assassinado Lico, Laio reassumiu o trono de Tebas, levando consigo o jovem e belo Crisipo. Pélops amaldiçoou publicamente o raptor e a deusa Hera, protetora dos amores legítimos, anatematizou a ambos. Crisipo, que correspondera à paixão de Laio, envergonhado, suicidou-se cheio de culpa. Tempos depois, Laio se casou com Jocasta (a que brilha sombriamente), também chamada de Epicasta, tebana de alta linhagem.

Jocasta

Dessa união nasceu Édipo, marcado por terrível maldição. Tebas só se manteria como “pólis” autônoma e íntegra se Laio morresse sem descendência, dizia uma antiga sentença oracular. A sentença foi reafirmada, com a previsão de que o filho de Laio, ainda no ventre materno, o mataria e causaria a ruína da orgulhosa família dos labdácidas. Laio, apesar dessa advertência, resolveu correr o risco.

Dentre as várias versões sobre o que aconteceu depois do nascimento da criança, ficamos com a da sua exposição. Com os pés fortemente atados e, segundo alguns, também com os calcanhares perfurados, por onde se passou um fio para pendurá-la numa árvore, a criança, com poucos dias de vida, foi abandonada no alto do monte Citeron. Pastores que andavam pela montanha ouviram o choro do menino; recolheram-no e o entregaram através de seus patrões aos reis de Corinto, que não tinham filhos. Recebeu a criança o nome de Édipo, sendo educada na corte como um jovem príncipe, forte, belo, vaidoso, orgulhoso, apesar dos pés “problemáticos”, sem ter a mínima noção de sua origem.

Um dia, num banquete no palácio real, um convidado, embriagado, chamou insultuosamente o jovem príncipe de “plastós”, postiço, falso filho. Interpelados, os reis de Corinto negaram veementemente o que ele ouvira do bêbado conviva, afirmando que ele era um filho legítimo e muito amado.

A pretexto de procurar uns cavalos que haviam sido roubados dos estábulos reais, Édipo, muito incomodado pelo que ouvira, sem nada comentar saiu do palácio resolvido a investigar a sua origem. Dirigiu-se a Delfos, grande santuário oracular de Apolo. A sibila, consultada, em transe profético, escandalizou os sacerdotes ao declarar que o jovem príncipe mataria o pai e se uniria sexualmente à sua própria mãe.

O resto da história é bem conhecido. Édipo, com medo de que a sentença se cumprisse, tomou o sentido contrário de Corinto. No caminho, numa disputa de passagem com um estrangeiro de aparência nobre, que vinha numa carruagem, acompanhado de dois soldados e de um arauto, que o escoltavam, além do cocheiro, Édipo, tomado por grande fúria, matou a todos, com exceção de um soldado da comitiva, que conseguiu escapar. Diz uma versão do mito que Laio voltava de Delfos aonde tinha ido para obter maiores informações sobre a sua descendência. Tirésias, o vidente cego, diz também a mesma versão, o advertira de que deveria, antes de partir, fazer um sacrifício à deusa Hera, a deusa protetora das justas núpcias e da prole legítima.

Fonte:
http://cidmarcus.blogspot.com.br/2011/02/edipo-jocasta-antigona-freud-e-anna.html?m=1

Margaret Thatcher

Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 na localidade de Grantham, em Lincolnshire, Inglaterra. Seu pai era Alfred Roberts, original de Northamptonshire, e sua mãe Beatrice Ethel de Lincolnshire.

Passou sua infância em Grantham, onde seu pai era dono de duas mercearias.

Margaret e sua irmã mais velha, Muriel, cresceram ao lado de uma linha férrea.

O pai de Margaret era ativo na Igreja Metodista, onde foi pregador, tendo sido responsável pela criação estritamente metodista de suas filhas.

E era igualmente ativo na política local, chegando a ser vereador em Grantham. Ele era oriundo de uma família liberal, mas se candidatava como político independente. Foi prefeito de Grantham em 1945-46 e perdeu sua posição como vereador em 1952 após o Partido Trabalhista ganhar sua primeira maioria no Conselho de Grantham em 1950.

Margaret frequentava o colégio Huntingtower Road até ganhar uma bolsa para o colégio Kesteven and Grantham Girls'.
Seu currículo escolar era notório, chegando a ser representante estudantil
e entre suas atividades extracurriculares estavam o hockey, as aulas de piano, natação e recitais de poesia. Margaret conseguiu uma bolsa e ingressou na Universidade de Oxford em 1943, onde se formou em Química no ano de 1947.

Especializou-se em seu último ano em Cristalografia de raios X sob a orientação de Dorothy Hodgkin.

Tornou-se presidente da Associação Conservadora da Universidade de Oxford em 1946.
Foi influenciada na Universidade por trabalhos como O Caminho da Servidão de Friedrich Hayek, que condenam a intervenção econômica do governo como precursora de um estado autoritário.

Após a formatura se mudou para Colchester, em Essex, para trabalhar como pesquisadora química para a BX Plastics.
Juntou-se à Associação Conservadora local e participou da conferência partidária de Llandudno, em 1948, como representante da Associação Conservadora dos Diplomados em Universidade.
Um de seus amigos da Oxford era também amigo do presidente da Associação Conservadora de Dartford em Kent, que estava procurando por candidatos.
Funcionários da associação ficaram tão impressionados com ela que lhe pediram para se inscrever, apesar dela não estar na lista de aprovados do Partido Conservador: ela foi selecionada em janeiro de 1951 e adicionada à lista aprovada em momento posterior.
Em um jantar após sua aprovação formal como candidata conservadora para Dartford, em fevereiro de 1951, conheceu Denis Thatcher, um rico e bem sucedido homem de negócios divorciado, que a conduziu até seu trem rumo a Essex.

Em preparação para a eleição, Margaret mudou-se para Dartford, onde se sustentava trabalhando como pesquisadora química para a J. Lyons e Co. em Hammersmith, parte de uma equipe que desenvolvia emulsificantes para sorvetes.

Nas eleições gerais de 1950 e 1951 foi a candidata conservadora em Dartford, um distrito eleitoral considerado de fácil vitória trabalhista (conhecido como vaga segura para os trabalhistas), ocasiões em que ela atraiu a atenção da mídia como a mais nova e a única candidata mulher.

Ela perdeu as duas vezes para Norman Dodds, mas reduziu a vantagem trabalhista para 6000 e depois para 1000.
(Por uma estranha coincidência, Edward Heath, futuro líder conservador, foi eleito pela primeira vez na circunscrição vizinha em 1950.) Durante as campanhas, ela foi sustentada por seus pais e por Denis Thatcher, com quem se casou em dezembro de 1951.
Denis financiou os estudos de sua esposa para a advocacia; ela qualificou-se como barrister em 1953 e especializou-se em tributação.
Naquele mesmo ano nasceram seus filhos gêmeos, Carol e Mark.

Parlamentar (1959-1970)

Thatcher não foi candidata nas eleições gerais de 1955 ocorridas, logo depois do nascimento de seus filhos. Mais tarde naquele ano, foi derrotada quando disputou a seleção como candidata para a eleição extraordinária de Orpington de 1955, ocorrida devido à morte do ocupante da cadeira parlamentar.
Depois, começou a procurar uma cadeira segura conservadora (ou seja, um distrito com eleitorado que historicamente elege um conservador), e foi escolhida como candidata para Finchley em abril de 1958 (vencendo por estreita margem a disputa interna com Ian Fraser Montagu). Foi eleita como membro do parlamento depois de uma dura campanha nas eleições de 1959.

Seu discurso inaugural foi em apoio ao seu projeto de lei, aprovado em 1960, exigindo que as autoridades locais realizem as suas reuniões de conselho em público.
Em 1961, foi contra a posição oficial do Partido Conservador de votar para a restauração do castigo corporal com vara.
Thatcher considerava os judeus residentes em Finchley como "seu povo" e tornou-se membro fundadora da Liga de Amizade Anglo-israelita de Finchley, bem como membro dos amigos conservadores de Israel.
Mas ela, no entanto, acreditava que Israel tinha que trocar terra por paz e mais tarde condenou o bombardeio de Osirak feito por Israel em 1981 como "uma grave violação do direito internacional".

Em outubro de 1961 Thatcher ganhou visibilidade ao ocupar o cargo de Secretária de Estado do Ministério de Pensões e Seguro Social no governo de Harold Macmillan.

Após os conservadores perderam a eleição de 1964, tornou-se porta-voz sobre Terra e Habitação, posição na qual defendeu a política do seu partido de permitir que os inquilinos comprassem sua council house (moradia social). Transferiu-se para a equipe do HM Treasury (responsável pelas finanças públicas) do gabinete paralelo em 1966, e, como porta-voz desse órgão opôs-se à política dos trabalhistas de preços obrigatórios e controles de renda, argumentando que isso iria produzir efeitos contrários aos previstos e distorcer a economia.

Na Conferência do Partido Conservador de 1966, criticou as políticas de alta tributação do Governo Trabalhista como sendo medidas "não rumo ao socialismo, mas ao comunismo".
Argumentou que impostos mais baixos serviam como incentivo ao trabalho duro.
Thatcher ficou dentre os poucos deputados conservadores que apoiram o projeto de lei de Leo Abse para descriminalizar a homossexualidade masculina.

Votou a favor do projeto de lei de David Steel para legalizar o aborto, bem como para proibir a caça à lebre.

Apoiou a manutenção da pena de morte e votou contra a flexibilização das leis do divórcio.

Em 1967 foi selecionada pela Embaixada dos Estados Unidos em Londres para participar do Programa de Líderes Visitantes Internacionais (então chamado de Programa de Líderes Estrangeiros), um programa de intercâmbio profissional que lhe deu a oportunidade de passar cerca de seis semanas visitando várias cidades e figuras políticas dos Estados Unidos, bem como instituições como o Fundo Monetário Internacional.

Thatcher ingressou no gabinete paralelo no final daquele ano como porta-voz para Combustíveis. Pouco antes da eleição geral de 1970, foi promovida no gabinete paralelo a porta-voz dos Transportes e, posteriormente, da Educação.

Ministra da Educação (1970-1974)Editar
O Partido Conservador, sob Edward Heath, ganhou a eleição geral de 1970 e Thatcher foi então nomeada Ministra da Educação e Ciência. Durante seus primeiros meses no cargo atraiu a atenção do público como resultado das tentativas do governo para cortar gastos. Thatcher deu prioridade às necessidades acadêmicas nas escolas, e impôs cortes de gastos públicos sobre o sistema estatal de ensino, resultando na eliminação do leite grátis para estudantes de 7 a 11 anos. Considerava que poucas crianças sofreriam se as escolas cobrassem pelo leite, mas concordou em proporcionar às crianças mais novas um terço de um copo diariamente, para fins nutricionais.

Sua decisão provocou uma tempestade de protestos do Partido Trabalhista e da imprensa, levando ao apelido de "Margaret Thatcher, Milk Snatcher" (algo como "Margaret Thatcher, Sequestradora de Leite").

Thatcher escreveu em sua autobiografia: "Aprendi uma lição valiosa [desta experiência]. Eu tinha incorrido no máximo de ódio político pelo mínimo de benefício político."

O período de Thatcher no ministério foi marcado por propostas de muitas autoridades locais de educação para fechar as grammar schools (escolas tradicionais focadas em ensino mais restrito) e adotar escolas abrangentes. Embora estivesse comprometida com um sistema de educação com camadas de grammar schools modernas, e determinada a preservar as grammar schools, durante seu mandato como ministra da Educação ela recusou apenas 326 de 3.612 propostas para as escolas se tornarem abrangentes. A proporção de alunos frequentando as escolas abrangentes, consequentemente, aumentou de 32 para 62 por cento.

Líder da Oposição (1975-1979)

O governo Heath continuou a sentir dificuldades com embargos de petróleo e demandas sindicais para aumentos salariais em 1973, e perdeu as eleições gerais em fevereiro de 1974.

Os trabalhistas formaram um governo de minoria, e conseguiram ganhar uma maioria estreita nas eleições gerais em outubro de 1974. A liderança de Heath no Partido Conservador parecia cada vez mais em dúvida. Thatcher não era, inicialmente, a substituição óbvia, mas ela acabou se tornando a principal adversária, prometendo um novo começo.

Seu principal apoio veio do conservador Comitê 1922.
Ela derrotou Heath na primeira votação e ele renunciou a liderança.
No segundo escrutínio ela derrotou o sucessor preferido de Heath, William Whitelaw, e tornou-se a líder do partido em 11 de fevereiro de 1975.
Ela nomeou Whitelaw como seu vice. Heath permaneceu desencantado com Thatcher até o fim de sua vida, devido ao que ele e muitos de seus partidários perceberam como deslealdade dela na resistência a ele.

Thatcher começou a frequentar almoços regularmente no Institute of Economic Affairs (Instituto de Assuntos Econômicos) (IEA), um think tank fundado pelo magnata do ramo de avicultura Antony Fisher, um discípulo de Friedrich von Hayek. Ela frequentava o IEA e lia suas publicações desde inicio da década de 1960. Lá, foi influenciada pelas ideias de Ralph Harris e Arthur Seldon, e se tornou a face do movimento ideológico de oposição à economia do Estado de bem-estar social keynesiano, que acreditavam que estava enfraquecendo a Grã-Bretanha. Os panfletos do instituto propunham menos governo, menos impostos e mais liberdade para as empresas e os consumidores.

O crítico de televisão Clive James, escrevendo no The Observer durante a votação para a liderança, comparou sua voz de 1973 a um gato deslizando em um quadro negro.
Thatcher já tinha começado a trabalhar em sua apresentação seguindo o conselho de Gordon Reece, um antigo produtor de televisão. Por acaso Reece encontrou o ator Laurence Olivier, que organizou aulas com o preparador vocal do Royal National Theatre.

Thatcher conseguiu suprimir completamente seu dialeto de Lincolnshire, exceto quando sob estresse, particularmente após a provocação de Denis Healey na Câmara dos Comuns, em abril de 1983, quando ela acusou as lideranças trabalhistas de estarem fritos.

Em 19 de janeiro de 1976 Thatcher fez um discurso na sede municipal de Kensington em que ela fez um duro ataque à União Soviética