sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fácil Julgar! Difícil ser eu!!!

Após assistir o filme Bruna Surfistinha, fiquei tentando achar um título para escrever um texto critico sobre a obra. Li algumas criticas, mais todas com um ar técnico e cheio de frases intelectuais e em quase todos eles encontrei uma certa difamação do cinema nacional, coisa que abomino. O filme pode não ter recurso mais se for brasileiro, levanto a bandeira, pois trata-se de criações cinematograficas de meu país, minha patria. Mais voltando ao filme Bruna Surfistinha, antes de falar mau do filme que relata a história real de uma puta de 18 anos, quero parabenizar a atuação de Drica Moraes e dizer que fico muito feliz em vê-la atuando, após a recuperação de uma grave doença. Para quem não sabe, Drica Moraes foi curada de uma leucemia e para quem leu esse blog até o momento, pode ter lido um texto sobre a atriz que escrevi em tempos atrás chamado Drica Moraes volta atuar. Mais, devo aqui parabenizar também Débora Seco, Cássio Gabus Mendes, Fabíula Nascimento e todo elenco pelo explendido trabalho, isso, incluindo toda a produção, técnica e escrita, desde os diretores, produtores, cameras, etc....Quero dizer que de certa forma, esse filme foi como um balde de água fria na sociedade brasileira que é tão preconceituosa e hipócrita. Muitos julgam as pessoas sem conhecer e foi o que acontece com Raquel Pacheco, vulgo Bruna Surfistinha, que antes de criar seu blog, seu livro e agora sua cinematografia, sofreu mau aos bucados, tanto na boca quanto na mão da sociedade, começando pela família da mesma que praticamente a espulsou de casa. Acredito que não tenha sido a propria Raquel que tenha saido de casa mais sim saiu por culpa da proptria familia, principalmente seu "irmão" que a pressionava por não ser filha legítima (biologica). Isso mexeu com o lado psicologico e emocional da garota, afinal não conheço nenhuma garota de 18 anos que sai de casa com a vontade de ser garota de programa. Por tanto antes de julgar alguém é necessário que a conheça antes de qualquer crítica!


Por Daniel Soares

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