sábado, 19 de novembro de 2011

Comissão da verdade: A mais nova lei, sancionada e autorizada pela a Presidenta Dilma Rousseff.

Ex-guerrilheira, que foi presa e torturada, Dilma deu um tom institucional à cerimônia na presença de militares
A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou ontem as leis de acesso à informação e de criação da Comissão da Verdade, que foram alvo de discussões envolvendo a área militar e que sofreram críticas de importantes lideranças no Congresso. Dilma fez questão de dar um ar institucional à cerimônia e fez um discurso classificado como sóbrio e equilibrado.

A Comissão da Verdade vai apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. Já a Lei de Acesso a Informações Públicas permite que os cidadãos consultem documentos e informações produzidos pelos poderes públicos, além de acabar com o sigilo eterno de documentos.

A presidente Dilma, ex-guerrilheira que foi presa e torturada, em momento algum usou a sua história de vida para saudar a criação da Comissão da Verdade. Preferiu falar que "este 18 de novembro é uma data histórica", e que a partir de agora, este dia irá "comemorar a transparência e celebrar a verdade". E emendou: "hoje o Brasil inteiro se encontra, enfim, consigo mesmo, sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio".

A discussão que dominou o debate entre militares e familiares de vítimas do regime militar, nos últimos anos, foi retomada momentos antes de a cerimônia começar no Planalto. O cerimonial previu que além dos três ministros, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, falariam também na solenidade familiares dos presos políticos.

Esta decisão gerou uma reação de Amorim, que, ao contrário de Rosário, entendia que a fala de familiares de vítimas poderia ser considerada uma afronta aos militares. A polêmica foi travada na antessala da presidente Dilma, testemunhada ainda pelos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral. Diante do impasse, a presidente Dilma arbitrou: as falas ficariam por conta do Ministro da Justiça e do presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram alguns dos raros militares presentes à cerimônia e, apesar de terem sido saudados pela presidente em seu discurso, em vários momentos, não acompanharam os inúmeros aplausos à fala dela e do ministro. Limitaram-se a bater palmas no final do discurso de Dilma e de Cardozo e no ato da assinatura da lei.

Celso Amorim, ao final do encontro, amenizou o clima dizendo que "todos estavam representando a verdade, sem revanchismo".

Melhores nomes
O texto prevê que a comissão será composta "de forma pluralista" por sete membros indicados pela presidente Dilma, que não tem prazo para nomeá-la ou instalá-la. O ministro da Justiça, em entrevista, afirmou que a presidente vai escolher os "melhores nomes" para compor a comissão. "Não poderá ter pessoas que não garantam a imparcialidade dos trabalhos", disse.
A exemplo do que fez em sua posse, a presidente convidou para cerimônia ex-companheiras de cela e familiares de desaparecidos políticos, como as filhas de Rubens Paiva e de João Vicente Goulart.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Video Guerrilha: Festival psicodélico invade São Paulo!

Imagens psicodélicas estão tomando conta da Augusta. Até amanhã, a famosa rua de São Paulo é palco do Vídeo Guerrilha, um festival de artes visuais que propõe intervenções artísticas na arquitetura do local através da projeção de imagens e vídeos nas paredes dos edifícios.

O festival começou nessa quinta-feira, dia 11, e vai até amanhã, dia 13. Durante esse curto período, cerca de 80 artistas de todo o país terão seus vídeos exibidos das 20h às 4h em sete pontos da Augusta.

Além do espaço para os profissionais, que vão desde artistas plásticos até VJs, o público terá a oportunidade de participar do evento. No Edifício Rio Negro, nº 541, por exemplo, os pedestres vão ver a sua própria imagem refletida na fachada da construção.

A rua preferida das tribos urbanas da cidade de São Paulo será palco de uma grande ocupação cultural e artística, nesta semana: a Vídeo Guerrilha.

Serão projeções de vídeo nas paredes dos prédios e intervenções artísticas de VJs, DJs, artistas de Graffiti, colagens entre muito mais, na tradicional Rua Augusta.

Idealizado pelo VJ Alexis Anastasiou daVisualfarm, o evento deixará o local com um quê de galeria de arte ao ar livre, ocupando muros e prédios, sem que as atrações fiquem limitadas a palcos, tendas ou salas de concertos.

A ideia é que a Vídeo Guerrilha se espalhe pelo mundo, percorrendo grandes metrópoles para promover um intercâmbio artístico, cultural e profissional de artistas de diversos países e regiões.

O projeto pretende fixar a Augusta como grande pólo de cultura urbana, divulgando a arte fora de museus e galerias e unindo agentes econômicos e culturais da região num mesmo evento, além de apoiar a construção e preservação do futuro Parque Augusta-Cerqueira Cesar.

Serão criados espaços especiais, na própria Augusta e em prédios da região (como o Hotel Augusta Boulevard) , cada um com seu tema e diferentes artistas expondo. Alguns dos nomes presentes na intervenção serão os grafiteiros Rafael Highraff, Caur e Isaac Szebeny, o estúdio digital Sin Logo, os Vjs Fernando Salis e Jodele Larcher, o agente cultural Miguel Petchovsky e os artistas Wilton Azevedo, Elena Pérez Hernández, Eavan Aiken, Rosa Menkman, além dos coletivos Lost Art, Bijari, Desconstrucao e Embolex.
O evento ainda contará com a TAZ – Zona Artística Temporária , um espaço para a divulgação e descoberta de novos talentos artísticos e com a exposição de mappings arquitetônicos.

Para conhecer a programação completa, basta acessar o site do projeto: www.visualfarm.com.br/videoguerrilha. A Vídeo Guerrilha acontece nos dias 11, 12 e 13 de novembro, a partir das 20h, na cidade de São Paulo, na região da baixa Augusta entre as ruas Fernando de Albuquerque e Marquês de Paranaguá. A entrada é livre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

52 anos sem Villa-Lobos

Em 17 de Novembro de 1959, morria Heitor Villa-Lobos. Nascido no Rio de Janeiro, em 5 de março de 1887, Villa-Lobos foi um maestro e compositor brasileiro.

Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.

Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico.

No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador,deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.

Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão.

De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro.
Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.

Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.
Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental.
O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.

Heitor Villa- Lobos faleceu em 17 de novembro de 1959. Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos na cidade do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lupi declara: "Dilma, eu te amo"

Apesar de negar apego ao cargo, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aproveitou a audiência na Câmara dos Deputados, ontem, para pedir desculpas à presidente Dilma Rousseff, acompanhadas de uma declaração de amor a ela. Também quis demonstrar confiança de que continuará no comando da pasta.

Ele voltou a dizer que errou ao declarar que só sairia da vaga "abatido à bala", atribuindo o rompante a seu sangue italiano, e negou um esquema de corrupção no ministério:
"Nunca vou desafiar a presidente Dilma, independentemente de cargo. Se alguém fez algo (ilegalidade) no ministério, foi individual. Corrupção dentro do Mistério do Trabalho e do meu partido, não há, eu afirmo. E, àquele que afirma que existe, cabe o ônus da prova. Presidente Dilma, desculpa se fui agressivo. Te amo".

Na terça-feira, Lupi disse duvidar que Dilma o demitisse. Ela mandou que ele se retratasse, e Lupi pediu desculpas.
Apesar da retratação, a substituição de Lupi é dada como certa na reforma ministerial.

Imprensa

Lupi também aproveitou a presença na comissão para criticar a imprensa. "A bolsa de apostas da mídia é para saber quem é o próximo (ministro a cair). Quando começa a atirar no soldado é para atingir o general".

O ministro comparou a crise que vive a um "tribunal de inquisição".
"Que que é isso, Jesus? Busquem as provas pelo amor de Deus. Eu não compactuo com corrupção. Quero os dois na cadeia: se alguém fez algo no ministério do Trabalho foi individual".
Reportagem da revista "Veja" desta semana afirma que três servidores e ex-servidores do Ministério do Trabalho estavam envolvidos num esquema de cobrança de propinas que revertia recursos para o caixa do PDT, partido de Lupi, que está afastado temporariamente da presidência da sigla por ser ministro.
Um dos assessores citados na reportagem, Anderson dos Santos, foi afastado do cargo no último sábado.

Estilo

Em Salvador, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) atribuiu os arroubos verbais de Lupi à "espontaneidade": "Sob um fogo desses é natural que a pessoa fale coisas que são mal interpretadas", disse Carvalho, que participou da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. "Quem conhece Lupi sabe que é uma pessoa de muito coração. É o estilo dele".

Cena gay de Glee cria polêmica

Uma cena que foi ao ar na última terça-feira (8), em “Glee”, está dando o que falar lá fora. Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) finalmente se entregaram ao amor e tiveram a primeira noite de amor no episódio “The First Time”, que também mostrou Rachel (Lea Michele) perdendo a virgindade com Finn (Cory Monteith).

O problema é que a cena entre o casal gay está causando revoltas e protestos em organizações conservadoras. “O fato de ‘Glee’ pretender não apenas mostrar, mas também celebrar crianças fazendo sexo é condenável.

O sexo dos personagens colegiais envolvidos é irrelevante. O sexo adolescente é agora mais presente na tevê do que o sexo adulto e ‘Glee’ está apenas seguindo isso. Pesquisas mostram que a televisão é capaz de influenciar na decisão de os jovens se tornarem sexualmente ativos.

A FOX sabe que a série atrai crianças. Celebrar o sexo teen constitui uma imprudência total”, declarou Tim Winter, presidente do grupo Parents Television Council, uma espécie de conselho de pais.

Já Ryan Murphy, um dos responsáveis pelo seriado, revelou que o canal FOX não demonstrou qualquer problema com o tema do episódio. Para ele, o importante é que a mensagem transmitida para o telespectador seja positiva. “Eu acho que é uma maneira de dizer para inúmeros jovens gays que estão confusos e envergonhados, que você pode ter amor e que você merece ter amor.

Todo mundo já viu casais heterossexuais perdendo sua virgindade, mas alguém já desenvolveu uma história gay e hétero ao mesmo tempo, dando o mesmo peso para ambas?”, desabafou em entrevista ao “InsideTV”.
A terceira temporada da atração começa a ser exibida por aqui dia 23 de novembro.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Facção ganhava cerca de R$ 8 mi por mês com drogas.

Em menos de 24 horas, três prisões desarticularam a facção criminosa que mais lucrava com o tráfico de drogas no Rio. A Amigos dos Amigos (ADA) orbitava em torno da Favela da Rocinha, dominada até esta quinta-feira, 10, por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, cujo lucro apenas com a venda de drogas rendia cerca de R$ 2 milhões semanais, segundo a polícia.


Os ganhos da quadrilha foram turbinados com as técnicas de refino de cocaína implantadas pelo traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, morto em março do ano passado, cujo sucessor Sandro Luiz de Paula Amorim, também foi preso na tarde de quarta-feira, junto com Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, o homem bélico da ADA.


Integrantes da cúpula da Segurança Pública do Rio ainda são reticentes em afirmar que a ADA acabou, mas com a retomada da Rocinha, a joia da coroa do tráfico, todos são unânimes em afirmar que nada será como antes.


A favela, o espaço de impunidade da ADA, funcionava não apenas como ponto de venda de drogas, mas já era um entreposto de venda de entorpecentes até para outras facções criminosas do Rio.


Com uma rede de matutos para trazer a pasta base de cocaína e refino da droga dentro da favela, o chefe da Rocinha dispensou os serviços de contrabando prestados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e, por sua vez, não foi obrigado pela quadrilha paulista a vender crack na favela, como aconteceu nas regiões dominadas pelos rivais do Comando Vermelho.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Berlusconi renuncia, após crise européia.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, anunciou na noite desta terça-feira (8) que o pressionado premiê Silvio Berlusconiaceitou renunciar ao cargo, tão logo consiga aprovar as medidas de ajuste econômico exigidas pela União Europeia.

O anúncio ocorre horas depois de o contestado premiê de centro-direita ter perdido a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, o que fez a oposição intensificar os pedidos pela sua saída, que já eram crescentes.
A decisão foi anunciada após encontro entre o premiê e o presidente Napolitano

Segundo o comunicado, Berlusconi se disse preocupado com a "urgente necessidade de dar respostas pontuais às expectativas dos sócios europeus, com a aprovação dos Orçamentos de 2012, oportunamente emendados seguindo as observações e propostas da Comissão Europeia".
Feito isso, o premiê colocará o cargo à disposição de Napolitano, que fará as consultas habituais a todos os partidos políticos  para formar um novo governo.

O governo Berlusconi precisa aprovar no Parlamento uma emenda aos Orçamentos de 2012, definida há uma semana pelo Conselho de Ministros.
Nela, estão as primeiras exigências feitas pela União Europeia a Berlusconi para tentar garantir a estabilidade financeira do país e evitar o contágio da crise na Zona do Euro, que poderia se estender a toda a economia mundial.
A aprovação no Parlamento estava prevista para acontecer até o fim de novembro, mas o processo pode ser acelerado após o anúncio da iminente renúncia.

Berlusconi, ao sair da reunião, disse que só acredita na possibilidade de eleições antecipadas, mas que isso deverá ser decidido por Napolitano. A outra opção é a formação de um governo provisório de técnicos.

Pressão e instabilidade

Boatos sobre a possível renúncia de Berlusconi e pressões para que ele saia do governo cresciam desde a semana passada, em meio à desconfiança de que seu gabinete não conseguiria sobreviver à votação desta terça.

Pouco antes da votação, o líder da Liga Norte, Umberto Bossi, já havia pedido a saída do premiê.
"Nós pedimos ao primeiro-ministro para renunciar", Bossi disse a jornalistas em frente ao Parlamento. Ele havia se encontrado com Berlusconi na noite de segunda.

Bossi sugeriu que Angelino Alfano, secretário-geral do governista Partido da Liberdade e considerado o herdeiro político de Berlusconi, deveria assumir o governo.

Ex-ministro da Justiça do governo Berlusconi, Alfano poderia receber um apoio relativamente grande para liderar um governo de transição no qual entraria a oposição centrista.

Acredita-se que a Liga Norte, junto com muitos membros do PDL, esteja querendo que Berlusconi abra caminho para um novo governo de centro-direita, capaz de combater a crise econômica e restaurar a confiança dos mercados sem a necessidade de passar o poder para um governo de transição.

Na segunda, o contestado premiê de centro-direita, envolvido em vários escândalos, garantiu que não iria renunciar. No fim de semana, ele havia garantido que ainda tinha apoio parlamentar para governar.
Aparentemente, ele estava tentando negociar a volta dos dissidentes de seu partido, o que não ocorreu.

Os mercados financeiros reagem com instabilidade à incerteza política no país, em meio à crise da Zona do Euro.

Com a esperada renúncia de Berlusconi, cabe ao presidente Napolitano decidir se convoca eleições antecipadas ou se nomeia um novo governo. Um nome bastante citado para liderar um possíve governo técnico é o de Mario Monti.

A oposição de centro-esquerda tenta há tempos derrubar Berlusconi, envolvido em polêmicas, escândalos sexuais e processos criminais.
Os opositores também acusam o premiê de ter prioridades legislativas diretamente ligadas a seus interesses empresariais, em detrimento das necessidades do país.

No entanto, a oposição nunca conseguiu "emplacar" um líder forte, com um bom programa, para apresentar como opção a Berlusconi.
O medo é que a Itália não consiga cumprir os pagamentos de seus débitos, de cerca de US$ 2,6 trilhões, e precise de ajuda internacional.

A Europa teme que um programa de auxílio desta magnitude possa quebrar a Eurozona e arrastar consigo a economia global.

Na reunião de cúpula do G20, na semana passada, Berlusconi pediu ao FMI que monitore as reformas econômicas do país.