sexta-feira, 15 de julho de 2011

Califórnia aprova lei que inclui as realizações das Comunidades LGBTTIS nos livros didáticos

A Califórnia se tornou o primeiro estado dos EUA a exigir que os livros didáticos das escolas públicas incluam as realizações de americanos gays, lésbicas e transgêneros depois que o governador Jerry Brown assinou o mandato em lei.

Segundo Brown, em uma declaração por escrito, ¨a história deve ser honesta¨.

A medida ganhou aprovação final da legislatura estadual no início deste mês, quando passou em uma votação de 49 votos a favor contra 25, com os democratas a favor e republicanos contra.

Segundo o governador da Califórnia, este projeto ¨revisa as leis existentes que proíbem a discriminação na educação e assegura que as importantes contribuições dos americanos de todas as origens e estilos de vida sejam incluídas nos livros de história dos americanos:

- Essa lei representa um passo importante para o nosso estado.

A lei também exige que as escolas públicas ensinem sobre as contribuições das Ilhas do Pacífico e os deficientes. A Califórnia já determina que as escolas incluam as conquistas históricas por nativos americanos, afro-americanos, mexicanos, descendentes asiáticos e europeus.

O presidente do grupo conservador do estado ¨Save California¨, Randy Thomasson, disse que Brown tinha "pisado nos direitos da maioria de pais e mães da Califórnia que não querem que seus filhos passem por uma lavagem cerebral sexual. Segundo ele, ¨a única maneira que os pais têm de deixar seus filhos fora dessa doutrina imoral é deixando eles fora de todo o sistema escolar público.

Ainda pode levar alguns anos antes que os estudantes da Califórnia comecem a ler sobre as realizações dos gay em seus livros didáticos. O Departamento do Estado da Educação disse que, devido a problemas de orçamento do Estado, novos livros provavelmente não serão adotados até 2015.

O projeto de lei foi apoiado por organizações dos direitos dos homossexuais, incluindo os grupos Equality California e a Rede de Aliança Gay-Hétero. Grupos de professores também disseram que o projeto iria ajudar os alunos a se prepararem para uma sociedade diversificada e em constante evolução.

¨Não há espaço para qualquer tipo de discriminação em nossas salas de aula, nossas comunidades ou no nosso estado¨, disse Dean Vogel, presidente da Associação dos Professores da Califórnia.

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