Por que quando você está a meio caminho do céu
Você está sempre a meio caminho abaixo ...🎶
Canção: Think Twice
#EricBenzi
Olá leitor (a), hoje é dia 19 de setembro de 2021, são exatamente 13h21m de um domingo ensolarado de 30°, portanto, boa tarde com calorão para você!
Nos anos 90, isto é, na geração 90, eu vivia a adolescência, que para os especialistas em fase vital, é a fase, da socialização, fase da mudança corporal, fase de descobertas externas, fase que saímos com amigos para cinemas, shoppings, festas, retiros, cultos, passeios diversos, e geralmente, passeamos fora do nosso hábitat Social, ou seja, sem a presença de familiares, irmãos, pais, enfim, é a fase do namoro, da paquera, fase de querem mudar o mundo, das indignações, fase das espinhas, dos pêlos pubianos, da sexualidade, enfim, a adolescência é a fase que mais vemos o nosso corpo se transformar.
A geração 90, foi a geração da minha adolescência, em 1991 eu tinha 11 anos e em 1999 eu tinha 19 anos.
Portanto, toda a minha mudança corporal foi na geração 90.
Mais ou menos em 1994/1995, eu procurava um grupo de amigos para socializar, na época, diziam, qual é tua tribo? Que grupo você pertence?
Então, eu conheci e descobri os clubber's, termo em inglês, atribuído a pessoas que frequentam danceterias (os clubs em inglês).
Os clubber's foram comuns nos anos 90, ajudou a elevar o Techno ao mainstream e a movimentar a vida noturna pelas grandes metrópoles. Conhecidos por seus vestuários peculiares e atitudes positivas.
no Brasil, o movimento obteve força, a partir da cidade de São Paulo, em meados da década de 90, onde surgiram as primeiras casas noturnas voltadas apenas para música eletrônica, das quais se destacavam Hell's Club, Over Night,Arena,Palacios, Contra-Mão, Toco,Sound Factory e Nation.
Eu, óbvio, frequentei quase todas elas.
Nesse período de desenvolvimento local da música eletrônica no Brasil houve uma mescla entre sons típicos brasileiros (MPB), com forte influência do Reino Unido.
Vemos isso claramente com as mixagens de Djs mundialmente conhecidos como Marky e Patife divulgando o "Brazilian Drum'n'Bass".
Dessa maneira a cena eletrônica brasileira foi conseguindo cada vez mais adeptos e o movimento clubber obteve divulgação não apenas na vida noturna, mas em mídias como revistas, jornais e programas de televisão.
O clubber se torna tão forte que ganha uma emissora de rádio integralmente dedicada à e-music (Energia-97), acompanhando o nascimento de Associações (AME) para defesa da imagem e da cena eletrônica.
Em 1997 a música eletrônica alavanca mundialmente, ascendendo ao mainstream quando a banda The Prodigy obtém as premiações de melhor banda do ano e melhor disco com The Fat of The Land, impulsionando ainda mais a noite noturna de São Paulo.
No começo do Século XXI a capital paulista já contava com inúmeras casas noturnas voltadas para o público clubber e a e-music, começava então a surgir festas ao ar livre como as principais Raves Mundias, e ocorre o primeiro evento brasileiro de música eletrônica de impacto mundial, noticiado em todo mundo: a Parada da Paz ocorrida no Parque do Ibirapuera com público de mais de 100 mil pessoas.
Na época, a prefeitura municipal de São Paulo no começo do novo milênio incentivou a cultura clubber com a promoção de festas ao ar-livre com público de mais de 10 mil pessoas como a série de eventos Lov.e por São Paulo.
Aos poucos boates em outras capitais como também começam a se dedicar ao gênero, influenciadas pelo sucesso de público e status que as danceterias de São Paulo alcançaram.
O estereótipo clubber e a música eletrônica estiveram sempre totalmente ligados.
O movimento clubber, hoje, gradativamente se extingue no Brasil, ao contrário do que acontece com a música eletrônica, que continua grande com casas exclusivas principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, e gradativamente se metamorfoseando em outros sub-gêneros, contanto ainda com boates e festas que contam com line-ups regados à Techno, Trance, Trip-Hop, House, Jungle, Hardstyle e as demais novas vertentes da e-music, raramente tocando músicas dos primórdios do club que não sejam na forma de remixagens.
Eu iniciei esse texto caro (a) leitor (a), com a frase: ... when our souls cry out for freedom,
Why when you're halfway to heaven
you are always halfway down...
Frase da canção: Think Twice, um dos primeiros flashes houses, flash dance, tecno dos anos 90 que ouvi, quem cantava era Rochelle, a letra foi escrita pelo compositor Eric Benzi, era o ritmo das pistas da Toco, Over Nightclub, enfim, muitas danceterias da época tocavam o hit Think Twice.
Até que recebi um convite de um amigo muito querido, hoje um Geógrafo competentíssimo, então, recebi o convite dele para acompanhá-lo até a casa do teu namorado, isso em 1996, eu estava com 15 anos na ocasião, então fomos, atravessamos da zona oeste para a zona leste, e lá descobri a versão clássica, original e mais velha da canção Think Twice, no álbum
The Colour of My Love de 1993 da Artista Celine Dion, a qual, eu já admirava, por produzir um trabalho incrível de músicas românticas e clássicos da música internacional.
Eu estudava inglês, aliás, a professora de inglês da ocasião, pedia que aprendessemos inglês, ouvindo Celine Dion.
Fazia pouco tempo que eu tinha comprado o álbum Falling into You, álbum esse que apresentou a artista Celine Dion para o mundo.
Falling into you foi terceiro álbum mais vendido de toda década de 1990.
"Because You Loved Me" foi a canção que tornou-se um hit mundial, e foi o 4º maior sucesso musical do mundo em 1996, de acordo com a United World Chart.
Ela foi escrita por Diane Warren e produzido por David Foster para o filme Up Close & Personal (Íntimo e pessoal).
Quando conheci na casa do namorado do meu amigo o álbum The Colour of My Love, além de ficar pedindo para tocar toda hora pro dono do cd, eu não via a hora de comprar o álbum.
E foi o que aconteceu, a caminho de casa, deixei meu amigo no ponto de ônibus e fui direito para a sessão de cds da livraria Saraiva do shopping, lá encontrei o cd e fui correndo pra casa para ouvir, afinal, ouvir sozinho em casa é bem melhor do que ouvir na casa alheia, rsrs 😊🤭.
Desde esse dia, Celine Dion passou a ser para mim uma das maiores interpretes, cantora, Artista internacional de maior prestígio, óbvio, que na ocasião eu consumia muito o trabalho da Laura Pausini, Witney Houston, Madonna, Cindy Lauper, enfim, várias Artistas da época, só que com maior atenção, eu ia descobrindo o trabalho da Celine Dion, e a cada trabalho que ela lançava, eu adquiria.
Enfim, acabei misturando minha fase clubber com a tietagem por Celine Dion, mas, é que tudo está ligado, uma vez, que minha adolescência foi cheia de grandes novidades.
Nada passava por mim desapercebido.
Talvez, a curiosidade e a escolha pro Jornalismo.
Tudo que era de informação e informação nova, eu sabia ou estava procurando.
Quando vinham me dar informações eu já as tinham.
Tal qual, como uma profecia.
Eu sempre gostei de me informar.
E detalhe, se informar na ocasião era mais difícil, afinal, não tínhamos internet, então, eu lia Jornais, assinava revistas, ouvi rádios, era refém da televisão, principalmente, da MTV.
Era assim que eu tinha as informações dos últimos acontecimentos.
A minha adolescência, serviu para isso, para eu aprender tudo que tinha acontecido, o que estava acontecendo e o que aconteceria.
Afinal, curiosidade, novidade e informação era tudo que eu gostava, queria e tinha em mente de que precisava daquilo.
Hoje, mais contundente, não quero saber das novidades do futuro, nada me interessa, se não for bom, embora, para se informar seja melhor, mesmo assim, eu desisti de querer informações do futuro.
Parece que vejo um retrocesso, não há nada de novo, parece a canção do Cazuza, em que ele dizia: Eu vejo um museu de grades novidades.
Vejo pessoas sem criatividade, parece que é o fim da era criativa do ser humano e o início da era digital, ou seja, robôs dominando o ser humano com a tecnologia burra, parafraseando a nova canção do meu mestre Caetano Veloso, anjos tronchos: agora a minha história é um denso algoritmo, que vende venda a vendedores reais
Neurônios meus ganharam novo outro ritmo
E mais ... Seres humanos palhaços, desses que vivem no escuro em plena luz, virtuosos no vício da tela azul...
Enfim, nada novo, tudo velho sem sentido, nada criativo, tudo frio, sem sentimento e cada vez mais abestado...
Tem gente fazendo big brother em casa, filmando tudo, outros passam o dia nas academias de ginástica filmando as caretas, as dores de se ter um corpo perfeito, que as vezes para muitos nem é tão perfeito assim, afinal, se para Emanuel Kant a verdade não é absoluta, para Aristóteles a beleza além de não ser absoluta é efêmera, a beleza é individual, não é padronizada, as vezes o que é belo para mim, para você pode não ser caro (a) leitor (a), não é verdade?
É como a verdade, para ela ser verdade precisa de 2 verdades, como dizia Jesus: Em verdade, em Verdade vos digo, ou seja, ele dizia 2 vezes a palavra verdade para que fosse verdade, hoje a verdade é individual, para alguns ela é verdade, para outros ela é mentira e para muitos ela não é nada.
Entretanto, meu relato aqui foi somente para retratar um pouco da geração 1990, a qual eu fui adolescente, retratar um pouco da arte que eu consumia na ocasião e que era muito criativa e produtiva, óbvio, que começava o lixo artístico que a mídia aberta adora enfiar na "nossa guela" abaixo, como foi o surgimento do axé, por exemplo, que foi a derrota da música brasileira, uma vez, que nas décadas anteriores, serviriam de modelo mundo a fora como a melhor música Mundial, pela mistura de ritmos. O trio Secos e Molhados teve até a capa do álbum, copiada pela Banda Kiss. Para ver o poder que arte musical brasileira tinha antes do lixo musical que acompanhamos desde o final da década de 90 até os dias atuais, quando, não se tem mais Artista sério, que tenha uma arte que ensine a nova geração, coisas boas.
Hoje os jovens aprendem através da música, beber bebida alcoólica, trair a(o) namorada (o), aprende falar caipira, um caipira muito mixuruca por sinal, aprende o que é camarote, corote, Rolex, Chandom, Luxo que na verdade é lixo e principalmente, aprende, barulho, muito barulho, quando o que precisamos mesmo é de silêncio!
As mulheres, nem relato nada, aliás, só vou relatar uma coisinha, a dupla de coleguinhas, aliás, coleguinhas porquê elas se entitulam assim, porquê, minha elas não são nada, o trabalho destas mulheres é de derrota, elas não contribuem com nada, nem elas e nem as que vem depois delas, as usando, como referência.
Tudo ruim!
Bom z mas, não vou ficar fazendo propaganda delas, não vale a pena, afinal, eu sei caro (a) leitor (a) que teu gosto é por arte e não por isto que está aí no momento.
Por isso, me despeço, sugerindo que ouça e conheça o trabalho das Artistas internacionais que citei neste texto:
Celine Dion
Laura Pausini
Whitney Houston
Madonna
Cindy Lauper
Vocês conhecerão letras incríveis e de quebra aprenderão inglês!
Um bom domingo pra você leitor (a)
E até breve 👋🏼.
Nenhum comentário:
Postar um comentário