Desde 1966 o estado do Rio de Janeiro não via uma destruição avassaladora como a que aconteceu na semana passada. Tudo isso por causa do grande temporal ocasionado por uma enorme quantidade de chuva na região serrana do estado. Os números de vítimas fatais contabilizam até o momento mais de 740 mortos, para não ser exato. Segundo especialistas do clima tempo foi a maior chuva relacionada a enchente já registrada na cidade.
Em 2 de janeiro de 1966, por causa da grande chuva ouve enchentes e deslizamentos que deixaram 250 mortos e 50 mil pessoas desabrigadas. No ano seguinte outra tragédia totalizou 300 vitimas e 25 mil pessoas feridas na zona sul do Rio de Janeiro.
No inicio de fevereiro de 1988, outra revolta da natureza veio em forma de temporal devastando o Rio de Janeiro, desta vez foram 273 mortes ocasionadas por conseqüência de desabamento. Só na região de Petrópolis foram 170 mortes.
Isso significa que não é de hoje o número de tragédias decorrentes das fortes tempestades de verão.
O que se pode fazer? Recorrer a quem nesse momento?
Será se existe um culpado, será se são as autoridades do país, ou os próprios moradores dos locais atingidos? Ninguém sabe! O que é sabido é que nessas áreas deveriam existir lembretes, faixas, ou anúncios afins dizendo ÁREA IMPRÓPRIA PARA MORADIA, LOCAL PRÉVIO DE DESABAMENTO!
Jornalista Daniel Soares
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