Curioso, fui perto para saber o que era mais como não tenho o costume de abrir e mexer no que não é meu decidi procurar algo que me endereçasse.
Não encontrei nada, pensei em ligar para saber se era para mim aquela caixa extremamente enorme. Não liguei e como sempre esperei.....
Quando chegou o suposto ou quem poderia ser o verdadeiro dono, ouvi em alto e bom som.
Você não vai abrir? É seu! Correndo e afoito dei o primeiro rasgo na fita durex que lacrava aquela imensa caixa.
Quando pensei que ao destruir aquela cachola iria matar minha curiosidade, grandes pedaços de isopor apareciam e evidentemente protegia algo muito fino e sensível, quando por fim acabou os isopores um saco plástico enorme e de cor dourada se tornava em pedacinhos na minha mão. Isso porque eu queria saber o que era aquilo tão grande.
Após meu exausto holocausto e aquela maratona desembrulhável, vi algo inacreditável, era como se uma tela de cinema esteve ali em minha frente, era tão grande que minha exaustão se transformou em choque, minha respiração amenizou, minha face intacta como se tivesse mascara de mulher casada a mais de 10 anos e com mais de quarenta.
Era uma tela enorme com um controle tão pequenino e delicado, era meu presente, era um sonho, afinal aquele aparelho me inspirou a ser o que sou hoje, foi através dele que decidi ser jornalista. Aparelho mágico que aflora minhas fantasias e que me leva até o mais longe e mais misterioso mundo da fama, afinal basta aparecer naquela tela para ser referencia e celebridade no dia seguinte.
Pois é, era meu aquele televisor de 42 polegadas que chegou tão bem embalado e que após sua aparição conseguiu me deixar sem reação alguma, mais quando recuperei meus sentidos decidi estrear aquela tela...tirei da estante o televisor antigo e instalei com uma pressa avassaladora aquele visor cinematográfico e para uma boa estréia, estourei pipocas, abri minha geladeira peguei a jarra de suco de cenoura e laranja coloquei na mesinha de centro e sem pensar peguei o primeiro filme na gaveta da estante, filme esse que comprei junto com mais dez vídeos que estava na promoção.
Bom, seu nome fui saber só quando de uma voz sonora e grave ouvi QUERIDO JONH, versão brasileira.....
Digno de boas lembranças, suspense, agressividade, sutileza, amizade, carinho, amor, beijos, vontades omissas, muitas correspondências entre várias viagens, palavras verdadeiras mais as vezes malditas, tristeza, término de uma linda relação, para salvar outra relação que se tornou linda, morte, vida, nova chance e uma reconciliação esplendida...essa foi a maneira de classificar esse romance espetacular. Agora eu te pergunto. O que você faria com uma carta que mudasse tudo?
Leia, assista, veja, ouça, QUERIDO JONH
História essa que começo nas linhas de um papel em branco por Nicholas Sparks inspirado no filme Casa Blanca baseado na obra de Murray Burnett e Joan Alison, e se tornou uma bela história em filme, tendo vendido 5 milhões de exemplares e considerado um Best seller do new York times. Já o filme foi dirigido por Lase Halstrom com roteiro de Jamie Linden e que teve sua estréia em 5 de fevereiro de 2010.
Se você não viu veja ou se preferir leia....
Jornalista Daniel Soares 29/01/2011 23h34m
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