São Paulo enfrentou o caos na manhã desta quinta-feira (02/06). Foram quase 2,5 milhões de pessoas prejudicadas. A greve dos ferroviários aumentou desde a quarta (01/06).
Todas as 89 estações de trem que servem a 22 cidades da capital e da região metropolitana ficaram paradas. A greve dos motoristas de ônibus do ABC também foi mantida. O governo fez um apelo para que a população não vá às estações.
Nesta quarta, duas linhas e algumas estações funcionaram. A volta para casa foi complicada. Os trens só circulavam até a estação Guaianás, quando tinham que descer e seguir de ônibus. Mas eram muito poucos. Houve muito tumulto. Os passageiros ficaram pendurados em vários ônibus. A polícia chegou a ser chamada.
Na estação Corinthians-Itaquera, o espaço nos corredores ficou muito disputado na manhã desta quinta. Mas as pessoas não paravam de chegar e as filas cresciam. Ao todo, 21 mil passageiros passam pela estação todos os dias, mas nesta quinta ficou bem maior.
A fila não diminuía na estação Itaquera. Havia uma fila enorme de ônibus do lado de fora. As pessoas desciam e caminhavam até a estação a pé para tentar conseguir pegar o metrô.
Houve um principio de tumulto nas catracas. As pessoas estão irritadas. Ainda não há previsão de retorno dos ferroviários.
No terminal de Santo André, no ABC, onde há a greve de ônibus, havia muita gente em pé com celular na mão já avisando que chegaria atrasada no trabalho.
Em São Bernardo do Campo, as plataformas estavam completamente vazias. Os passageiros estavam visivelmente desanimados e irritados.
“Estamos nos reunindo com os quatro sindicatos para fazer com que cumpram o que foi determinado Justiça do Trabalho”, informou Mário Bandeira, presidente da CPTM. “Pedimos que tenham um pouco de bom senso. Nossa expectativa é que consigamos regular a situação até o final da tarde.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário