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| O estilista John Galliano deixando a delegacia  de polícia em Paris em que foi preso acusado de antissemitismo.  | 
A gravação, feita em dezembro do ano passado, mostra o estilista gritando para alguns clientes de um bar em Paris que se Hitler ainda existisse, eles provavelmente já estariam mortos e seus parentes teriam sido jogados em câmaras de gás.
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| Divulgação | 
Segundo o site bahianoticias, “Em razão do comportamento de caráter particularmente detestável de John Galliano no vídeo divulgado, a maison Christian Dior decidiu por sua demissão imediata e iniciou o processo de desligamento”, disse a grife em comunicado, em referência às imagens divulgadas pelo tablóide britânico The Sun, em que o estilista dizia “eu amo Hitler”, disse a marca em comunicado oficial.
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| A consultora de moda Glória Kalil  | 
A decisão da Maison Dior de romper o contrato que mantinha com John Galliano foi justa ou a empresa poderia ter se eximido de opinar sobre a vida privada do estilista?Se omitir nesse caso seria um desastre, conivência com um crime. A decisão foi justa e não poderia ter sido outra.
Mas não é a primeira vez que grifes de moda francesa são acusadas de nutrir simpatias antissemitas. O próprio Christian Dior e depois Coco Chanel têm manchas na biografia por terem apoiado e vestido senhoras de proeminentes líderes nazistas no início dos anos 1930. O que não torna menos assombroso saber que um criador jovem, livre e que lida com centenas de pessoas do mundo inteiro pudesse nutrir tais pensamentos no mundo atual. Estamos falando de alguém com acesso a informação e alta cultura.A que a senhora acha que se deveu o episódio? Eu acho que existe um buraco negro na cabeça do Galliano que nenhum de nós, até agora, sabíamos da existência. É muito difícil acreditar que alguém dedicado à arte e à criação pudesse nutrir sentimentos tão.
Por Jornalista Daniel Soares



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