segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Elis

Boa noite caro leitor,

Espero que o diretor do filme Elis,
Esteja preparado para a crítica desse mero Jornalista,

Bom a princípio quero agradecer a possibilidade de falar e de ter conhecido sobre a obra da Pimentinha, a ElisCóptero a Elis Regina, uma das maiores intérprete e cantora da tua geração.

Quero parabenizar também Andréia Horta e todos os grandes atores do filme. Parabenizo também, a todos os envolvidos, uma vez que realizar estes trabalhos no Brasil não são fáceis.

Começar o filme com a canção:
Como nossos pais e mostrando a gauchinha na cidade Provinciana do Rio de Janeiro, não foi pular demais a história?
Afinal, Elis Regina começou a cantar com 13 anos em Porto Alegre.

Acredito que a produção de um filme, seja, muito trabalhoso, custoso e longo, sobretudo, quando falamos de Elis Regina, não podemos poupar esforços e trabalho.

Achei também que focaram muito na Elis e não a geração a tua volta,

Foi pouco a mostra do regime militar e os golpes,

Achei pouco a passagem do jornal o Pasquim e do Henfil ( Henrique de Souza Filho), irmão do sociólogo Betinho, nome muito importante para o Brasil.

Quando os Atos Institucionais estavam em pleno auge,,
Deveriam focar mais no auge da ditadura militar.

Na falta de expressão e a tortura, prisões e exílios.

Gostaria muito de ter visto nossos outros grandes artistas com a parceria com a Elis, tais como:
Rita Lee, Gal Costa, Tom Jobim, Milton Nascimento e outros.

Também senti falta do Belchior.

Terminar o filme com velha roupa colorida, me deu um gostinho de quero mais.

Sobretudo, fiquei triste em saber que nem a metade dos brasileiros deixaram de ver nos cinemas, nossa Pimentinha sendo interrogada pelo regime militar e sendo ameaçada.

Triste também, alguns brasileiros não terem noção de que muitas canções importantes deixaram de serem interpretadas pela Elis Regina, devido a censura.

Já ver no filme, o policial proibindo a Elis Regina cantar uma canção do movimento negro americano foi tocante,
Principalmente nos dias de hoje que parece retroceder e mostrar que o racismo foi e ainda é perigoso.

Concluindo, quero agradecer o diretor pela obra inacabada e por ter tido a idéia brilhante de produzir um grande filme, falando da grande Elis Regina.

E que venham filmes de: Dolores Duran, Ângela Maria, Emilinha Borba, Araci de Almeida,

Cássia Eller, Rita Lee, Gal, Bethânia,

Nana Caymmi, Nara leão, entre outras grandes artistas.

Me perdoe por não citar todas, todavia, prometo num próximo artigo descrever sobre as mais importantes artistas brasileiras.

Viva Carmen Miranda, Maísa, Dalva de Oliveira,
Clara Nunes, Joice, Clementina de Jesus...

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