domingo, 20 de dezembro de 2015

Domingo na Baraúna

... entre noites de insônia,  venho tentando não pensar num passado que insiste em permanecer presente!!

Sobretudo,  após, a rejeição e o portão cerrado na minha "cara",  decidi,  viver e mesmo tendo o passado em cada ponto desta cidade,  resolvi,  após,  um cochilo de 4 horas,  decidi,  tomar um banho,  me arrumar e descer para a praça Baraúna ( fórum velho ),  e ver o que de bom ainda têm por lá!!

Comi um pão e tomei uma xícara de chá de hortelã,  de mochila nas costas,  me despeço dos meus pais e cerro o portão...

Indo pro ponto acendo um cigarro,  chegando no ponto aguardo mais 30  minutos,  afinal,  Domingo a URBES diminui os ônibus...  até pensei em chamar um táxi,  mas,  o Jornalista aqui ainda não está podendo...

Foi bom aguardar o ônibus,  assim,  deu tempo o suficiente para fumar...

Entro no "Paineiras" vejo jovens se embriagando de álcool...
Com as línguas azuis, pareciam estar bebendo SKOV Blue Berry...

Fui na vi e deles,  uma vez que também estava calibrado...

Entre o trajeto,  Venezianão,  Centro irmão Malaquias,  Praça da bíblia e o Cemitério da Saudade,  desembarco no Terminal Santo Antônio...
Na fila do Campolim Whosington Luiz aguardo a chegada do ônibus.

Ponto lotado,  era visível vidas em movimento,  jovens,  casais,  famílias,  amigos,  colegas de trabalho,  enfim,  todos aparentemente com algo para fazer!!

De camiseta do poeta Cazuza e all star azul marinho embarco no ônibus sentido a Rua Santa Clara...
Desci no primeiro ponto da Santa Clara e fui andando,  passei pelo mosteiro e sai enfrente a loja do China que dá de frente a praça Baraúna...

Dei uma circulada,  acendi meu cigarro e em meia hora um ciclista com a camiseta do Nirvana e o vigia das bancas da praça se aproximaram e como bom comunicador passamos quase 5 horas conversando sobre música e política...

De longe avisto meu colega Marcelo,  o morador das Ruas da Praça Baraúna,  ele chegou e não trouxe notícia boa,  segundo ele a mulher do Mickey outro colega da praça,  foi atropelada...
Lembrei que no último encontro com ela,  à presenteie com um glóss...
Sobretudo,  Marcelo disse que ela passa bem...
Entre boas e más notícias a conversa seguiu...
Uns 10 minutos o colega ciclista da camiseta do Nirvana foi embora e apenas Marcelo,  o vigia e eu ficamos falando sobre bandas e cantores como Raul Seixas,  Queem,  Engenheiros,  Entre tantas...

Com a chegada de uns caras que não curti muito,  decidi,  guardar minhas coisas,  por minha mochila nas costas e partir ao ponto de ônibus.

Educado como sou,  me despedi e em 14 minutos o ônibus Ouro fino passaria,  segundo o painel do ponto de ônibus...

Enquanto fumei um cigarro,  lembranças  de um passado de quase dezessete anos atrás,  ainda perturbava meu pensamento...
Com a chegada do ônibus esqueci meus devaneios e embarcando no ônibus meu cartão mostra que não têm saldo na catraca...

Fiquei com o motorista na frente até  chegar no Terminal Santo Antônio...

Abasteci meu cartão com $40, 00 reais e fui ao ponto do Vila Carol...

Sem poder fumar dentro do terminal,  aguardei o ônibus lendo o livro do Freddie Mercury,  foram quase 2 horas entre a chegada do ônibus e o desembarque dele...

Na viagem até o Burg King do Shopping Itavuvu fui lendo,  ao chegar no shopping fui ao toillete e machuquei meu dedão esquerdo no suporte de sabonete do banheiro masculino do shopping,  que com certeza foi quebrado por VANDALOS vagabundos que não sabem respeitar locais públicos...

Saindo do banheiro com o dedo sangrando fui até o balcão do Burg King e acabei sendo desagradável com a atendente que acabou entendo meu temperamento mau educado,  mas,  logo pedi desculpas e ela me trouxe um guardanapo com álcool para acepcia higiênica do meu dedo.

Enquanto aguardava o lanche de frango,  o milk shake e minha batata,  fazia curativo no meu dedo...

Enfim meu lanche chega e com muita fome "detonei -o " em meia hora...

Alimentado e me sentindo " pesado ",  resolvi ir pra minha casa  caminhando para uma boa digestão...

Passei na padaria da Vila Cristina e achei o atendente do caixa afastado,  estranho e com um jeito esnobe...
Bom,  pedi o que queria,  uma água gelada e  sai da padaria.

Já na casa da minha mãe,  ou seja,  Na minha casa,  resolvi melhorar o curativo e iniciar novamente a leitura do livro Freddie Mercury...

Acabei dormindo...

Agora estou eu aqui fazendo uma das coisas que mais amo: escrever...

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